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Fitoterápicos - Riscos abusivos - Área de Farmácia

Fitoterápicos - Riscos abusivos - Área de Farmácia

Fitoterápicos e os riscos com uso abusivo para emagrecimento - Os cuidados que se deve ter no combate a obesidade, orientação médica e nutricional - Farmácia e Saúde

 

 

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Fitoterápicos - São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que incluem na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais, utilizados com finalidade profilática, curativa ou paliativa. Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças, através de mecanismos na maioria das vezes desconhecidos. Enquanto o princípio ativo não é isolado, as plantas medicinais são utilizadas de forma caseira, principalmente através de chás, ultra diluições, ou de forma industrializada, com extrato homogêneo da planta. Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco. Além do princípio ativo terapêutico, a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias diferentes pode induzir a reação alérgica, pode haver contaminação por agrotóxicos ou por metais pesados. O órgão que regulamenta os fitoterápicos é a ANVISA, que determina uma série de normas para a fabricação de fitoterápicos notificados e de uso tradicional. O presente estudo visa relatar os riscos do uso abusivo de fitoterápicos para emagrecer. Este trabalho foi realizado através de um levantamento bibliográfico qualitativo, obtido de artigos científicos, teses e monografias já publicadas.




INTRODUÇÃO

O uso de fitoterápicos na terapêutica é muito antigo, e está relacionado com o próprio desenvolvimento do homem, de modo que sua utilização vem desde épocas antigas. A fitoterapia é a prática do uso de plantas ou suas partes com efeito terapêutico, na qual tem proporcionado resultados benéficos no tratamento e prevenção de inúmeras doenças dentre elas a obesidade. O emprego de fitoterápicos para combater a obesidade na maioria das vezes são utilizados sem nenhuma orientação médica ou nutricional devido a convicção da população que estes medicamentos não trarão nenhum malefício á saúde (CORRÊA, 2012).


Recentemente foi publicada no Brasil a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS), que tem por objetivo expandir as opções terapêuticas ofertadas aos usuários do SUS, com garantia de acesso a plantas medicinais, fitoterápicos e outros serviços afins, com segurança, eficácia e qualidade (BALBINO, 2010).


A obesidade é um distúrbio metabólico caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal em extensão. É uma patologia crônica não transmissível que pode ocasionar prejuízos à saúde do indivíduo, sendo fator de risco para diversas doenças (MANENTI, 2010).

 

 

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Atualmente a obesidade é um problema de saúde pública mundial, tanto nos países desenvolvidos como nos subdesenvolvidos, a sua prevalência vem crescendo de forma alarmante sendo considerada uma epidemia (CORRÊA, 2012).


A obesidade está presente tanto na população jovem quanto na adulta, podendo iniciar em qualquer idade, provocada por fatores como o desmame precoce, alimentação inadequada, alteração alimentar e da relação familiar, especialmente nos períodos de aceleração do crescimento (CORRÊA, 2012).


Com todos os problemas provocados pela obesidade surgem dietas e fórmulas milagrosas que prometem uma perda rápida de peso, porém o que não se menciona é que ela tem efeito temporário, ou seja, pouca duração inclusive há um aumento de consumo de medicamentos antidepressivos como auxiliar no tratamento da perda de peso (GUERRA, 2013).


Dentre as terapias alternativas os fitoterápicos destacam-se, pois possibilita o emagrecimento atuando na “quebra de gordura” e estabelecendo a homeostase do organismo (GUERRA; ARENT; MACHADO, 2013).


A utilização de drogas de origem vegetal é um aspecto importante no processo da recuperação e prevenção da saúde, entretanto, requer cuidados e orientações adequadas ao usuário de medicamento considerando o uso racional de medicamentos. A propaganda de medicamentos em nosso país é exaustiva e contribui para a prática da automedicação.


Alguns medicamentos contendo drogas de origem vegetal são rotulados como “medicamento isento de prescrição” e estão disponibilizados ao livre acesso do usuário promovendo a sua utilização sem acompanhamento profissional adequada. A venda de plantas medicinais é estabelecida como simplesmente um comércio, cujo produto é “inócua à saúde”. O grande problema é por parte dos comerciantes que “orientam” os “clientes” quanto à terapia, modo de utilização, farmacologia entre outros aspectos da droga adquirida a partir de conhecimentos fornecidos pelos seus ancestrais, lidos em jornais, vistos em televisão e outras fontes não confiáveis e/ou sem caráter científico. Além das interações que são desconhecidas para grande parte da população, vale ressaltar que são muitas as plantas de uso popular que apresentam efeitos mutagênicos e cancerígenos (NICOLETTI, 2010).

A procura por tratamentos com fitoterápicos e plantas medicinais tem ganhado força, principalmente para o tratamento da redução de peso, entretanto existem poucos estudos científicos sobre o assunto. Sendo assim é importante uma melhor qualificação do profissional de saúde para o manejo dos fitoterápicos (CORRÊA, 2012).


Diante o exposto este estudo tem como objetivo relatar os riscos do uso abusivo de fitoterápicos para emagrecimento, através de levantamento bibliográfico, obtido de artigos e trabalhos já publicados. Pois, calcula-se que 92% da população brasileira consomem fitoterápicos, sendo que a maioria os utiliza de forma deliberada sem conhecer os riscos e benefícios de cada um, muitas vezes realizando interações perigosas que podem causar toxicidade no organismo.



OBESIDADE: PROBLEMA MUNDIAL


A obesidade é uma doença crônica e multifatorial. É um distúrbio metabólico, traduzido por um aumento persistente do balanço positivo entre o consumo e o gasto de energia. Verifica-se um aumento da ingestão de alimentos calóricos (input de energia) e, por outro uma diminuição da atividade física (output de energia), o que conduz ao referido balanço energético positivo, com acumulação de gordura corporal. Porém, a obesidade é o resultado de um conjunto de condições, que incluem fatores genéticos, físicos, sociais e comportamentais (AMARAL; PEREIRA, 2013).


O Índice de Massa Corporal (IMC) é um dos métodos utilizados para classificar sobrepeso e obesidade, e é definido como peso (Kg) dividido pelo quadrado da altura (m²). A Organização Mundial de Saúde define como sobrepeso IMC igual ou superior a 25 e obesidade como IMC igual ou superior a 30 (GUERRA; ARENT; MACHADO, 2010).


A obesidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como um importante problema de saúde pública, afetando crianças, adolescentes e adultos. Os dados do International Obesity Task Force mostraram que, nos últimos anos, a prevalência de obesidade tem aumentado significativamente em várias regiões do mundo, sendo responsável, em grande parte, pelo aumento da mortalidade e morbidade com implicações significativas no indivíduo, na família e na comunidade (AMARA; PEREIRA, 2013).


A obesidade já é considerada epidemia mundial, independente de condições econômicas e sociais. O Brasil ocupa o 6° lugar no ranking mundial de países com problemas com obesidade. Os gastos diretos com esta doença, o que inclui internações, consultas e medicamentos, chegam a 1,1 bilhões de reais por ano, que equivale a12% do total de gastos anuais do Sistema Único de Saúde (SUS) com internações (SOUZA et al., 2012).


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o sobrepeso e a obesidade afetam 41% dos homens e 40% das mulheres no país, sendo que aproximadamente 9% e 13%, respectivamente, apresentam um Índice de Massa Corporal (IMC) > 30 kg/m2, o que os classifica como obesos (SANTOS et al., 2012).


Entre as causas para esse problema estão o reduzido gasto e o alto consumo energético, provenientes de uma combinação de fatores sociais, econômicos, culturais e comportamentais. Além de ser considerado um problema de saúde, cuja prevalência aumentou consideravelmente, a obesidade é um importante fator de risco para outras doenças, tais como diabetes, hipertensão arterial e coronariopatias (SANTOS et al., 2012).

 

FONTE: Portal Educação